domingo, 1 de abril de 2012

Sobre pena e sentença



Me dê uma pena
Apenas uma pena
Que dela  eu faço asas.
Com uma pena apenas
Sou capaz de voar!
Posso chegar a qualquer lugar
Mesmo que a duras penas
Vou riscando e me arriscando
Por entre as linhas, nas entrelinhas
Voando sem parar.
Sem pressa , bem devagar
Até aonde a pena,
Apenas uma pena
Possa me levar.
Que pena que alguns façam da pena
Seu mais profundo penar...
A pena que conduz ao voo
Também pode condenar!
E a pena para quem faz mal uso da pena
É nunca poder sentir que as asas
São feitas para voar.
Que pena!

8 comentários:

  1. bom texto.

    cuidado ao voar não voe alto demais que você pode cair!

    http://mundostreze.blogspot.com.br/

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  2. fez um jogo com a palavra pena, pena de dó, pena de caneta, e pena da parta da ave.

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  3. poema legal

    http://rocknrollpost.blogspot.com.br/

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  4. curti o poema

    OS MANOS LOUCOS
    .
    http://os-manos-loucos.blogspot.com.br

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  5. Que lindo o texto <3
    Você tem talento. Gostei muito!!

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  6. Eu adorei sua poesia. Sério. O jogo de (mesmas) palavras é muito legal d se ler. Até combinou com sua frase do título e demonstram que palavras apenas expressam pontos de vista.. Diferentes até qdo iguais. É só uma maneira de olhar, de perceber, de ver.

    _________
    Obrigada pelo seu comentário no meu blog. Eu fico muito feliz quando o comentarista contribui intelectualmente com meus textos e não apenas usam o espaço para promover seus próprios blogs. Vc é o que eu chamo de comentarista de qualidade. E, segundo minha teoria, comentarista bom é blogueiro bom. Não me enganei com vc. Sua página vale muito a pena conhecer.

    www.coracaoonline.blogspot.com

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  7. Muito bom... o jogo de palavras e como é interessante que uma mesma palavra signifique várias coisas. =D


    http://limaounada.blogspot.com.br/

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  8. mesmo que lexicalmente falando a palavra "Pena" tenha diversos significados, sua repetição não foi muito bem aproveitada neste poema, acabou se tornando redundante. E as rimas são bem comuns, quase sem valor ritmico para a construção poética.

    Tiago Guillen

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